*Um tubo digestório completo, com boca e ânus.
*Sua digestão é predominantemente extracelular.
*O tubo digestório completo trouxe vantagens para a digestão. Como o alimento não retorna pela porta de entrada, o animal não espera que os resíduos sejam eliminados para ingerir outra porção.
*O sistema nervoso dos nematódeos é formado por um anel nervoso ao redor da faringe e por dois cordões longitudinais.
*O sistema de excreção tem dois canais longitudinais, que se unem em um poro único, posterior à boca.
*Os nematódeos geralmente são dióicos. Os espermatozóides, que não têm flagelos, deslocam-se por movimentos amebóides, e a fecundação é interna.
*Apresentam corpo cilíndrico ou filamentoso, afilado nas duas extremidades
Lembrar ;- Características gerais :
1) - Simetria bilateral ;
2) - Protostomados ;
3) - Triblásticos ;
4) - Tubo digestivo completo ;
5) - Sistema nervoso difuso ( ou ganglionar ) ;
6) - Olfato mais apurado que nos platelmintos ;
7) - Pseudo - celomados ( facilita o processo de difusão ) ;
8) - Todos sexuados.
Agora iremos falar sobre algumas doenças causadas por nematoides;
*Ascaridíase(infestação por lombrigas)
Esta doença é causada pela Ascaris Lumbricoides,nome científico da lombriga,que ataca 25% da população no mundo. Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada. Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.
A contaminação por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.
No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.
Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.
Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.
Quanto à prevenção, ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.
Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada. Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.
A por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.
No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.
Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.
Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.
Quanto à prevenção, ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.
Filaríase: elefantíase
A filariose ou elefantiase é a doença causada pelos parasitas nemátodes Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros.
As formas adultas são vermes nemátodes de secção circular e com tubo digestivo completo. As fêmeas (alguns centímetros) são maiores que os machos e a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias. Estas são pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros.
Progressão e sintomas
O período de incubação pode ser de um mês ou vários meses. A maioria dos casos é assintomática, contudo existe produção de microfilárias e o indivíduo dissemina a infecção através dos mosquitos que o picam.
Os episódios de transmissão de microfilárias (geralmente a noite, a depender da espécie do vetor) pelos vasos sanguíneos podem levar a reações do sistema imunitário, como prurido, febre, mal estar, tosse, asma, fatiga, exantemas, adenopatias (inchaço dos gânglios linfáticos) e com inchaços nos membros, escroto ou mamas. Por vezes causa inflamação dos testículos (orquite).
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é pela observação microscópica de microfilárias em amostras de sangue. Caso a espécie apresente periodicidade noturna, é necessário recolher sangue de noite, de outro modo não serão encontradas. A ecografia permite detectar as formas adultas. A serologia por ELISA também é útil.
São usados antiparasíticos como mebendazole. É importante tratar as infecções secundárias.
Prevenção
Há um programa da OMS que procura eliminar a doença com fármacos administrados como prevenção e inseticidas. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de insetos e dormir protegido com redes.
A Enterobiose, Enterobíase, Oxiurose ou ainda Oxiuríase é uma doença causada pelo nematódeo Enterobius vermiculares ou Oxyurus vermiculares. Possui distribuição geográfica mundial, mas tem incidência maior nas regiões de clima temperado. Acredita-se que esta verminose tenha sido originada no continente africano, dispersando-se com as migrações ocorridas no passado para outros continentes. Essa helmintose tem alta prevalência nas crianças em idade escolar e é de transmissão eminentemente doméstica ou de ambientes coletivos fechados.
Os fatores responsáveis por essa situação é que as fêmeas do verme eliminam grande quantidade de ovos na região perianal. Os ovos em poucas horas se tornam infestantes, podendo atingir os hospedeiros por vários mecanismos (direto, indireto, retro infestação, etc.). Os ovos são muito resistentes e conseguem resistir até três semanas em ambientes domésticos. Somente a espécie humana alberga o Enterobius vermiculares.
Os ovos deste parasita são incolores, transparentes e possuem aspecto assimétrico, um dos lados é achatado e o outro é convexo, com as extremidades arredondadas. Possuem membrana dupla, lisa e transparente. Quando encontrados nas fezes, o ovo já encerra um embrião, que em poucas horas se transforma em larva (é infestante). A larva ocupa a cavidade interior e é móvel, podendo adotar diversas posições.
Os vermes adultos caracterizam-se por serem pequenos, cilíndricos, afilado, de cor esbranquiçada. Apresentam duas expansões vesiculosas lateralmente à boca, denominadas aletas cervicais ou asas cefálicas. Apresentam dimorfismo sexual , onde a fêmea é maior, medindo cerca de 1 cm, com cauda longa e pontiaguda. Já o macho é menor, medindo cerca de 3 a 5 mm, e apresenta cauda recurvada ventralmente e com uma espícula copuladora
A transmissão da doença é variada. Pode ser de forma direta, onde a criança ao coçar a região anal, coloca a mão infectada pelo verme na boca. Também pode acontecer indiretamente pela contaminação da água ou alimento, ao cumprimentar uma pessoa que esteja com a mão suja contendo ovos do verme. É muito comum, em ambientes que possuam pessoas que tenha a doença encontrar ovos do verme em roupas de cama, nas toalhas, no chão e nos objetos da casa, sendo frequentes as pequenas epidemias entre aqueles que habitam a mesma residência.
A enterobiose pode causar diversos sintomas no indivíduo, tais como diarréias contendo muco, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, prurido anal intenso (sintoma mais marcante), inflamação da região anal. Devido às proximidades dos órgãos genitais, o prurido pode levar o indivíduo à masturbação e erotismo, principalmente em meninas. Existem ainda a possibilidade de migrar para a vagina, alcançando o útero e determinando inflamações. Alteração do humor e perturbação do sono, também são sintomas comuns.
Portanto, é extremamente importante o hábito de lavar as mãos após usar o sanitário e principalmente antes de comer ou preparar alimentos. Manter o corpo asseado, mediante o banho frequente e o uso de roupas limpas, tanto as do corpo quanto as da cama, são formas de prevenir a doença. Para o tratamento da oxiuríase, existem várias drogas disponíveis no mercado internacional, com índices de cura clínica e parasitológica bastante satisfatórios. Em caso de suspeita desta enfermidade é aconselhável procurar um médico, para que indique as melhores formas de tratar a doença.
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